A Plataforma das Entidades Reguladores da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa (PER) foi aceite, terça-feira, 1 de novembro, como observador consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), reunida em XI Cimeira em Brasília. A PER encontra-se entre as sete novas entidades aprovadas como Observadores Consultivos da Comunidade, de acordo com a resolução assinada pelos chefes de Estado e de Governo, entre as quais se destacam o Conselho de Cultura Galega, a Fundação João Lopes, o Instituto Pedro Pires de Estudos Cabo-Verdianos da Universidade de Bridgewater (dos Estados Unidos) e o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa. Foram aprovados, também, o Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina (IPDAL) e a Sociedade Alemã para os Países Africanos de Língua Portuguesa (DASP).
Ler Mais 02 novembro de 2016Membros da Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de língua Portuguesa - PER aprovaram, no dia 25 de outubro, a Declaração de Bissau, na cidade de Bissau, onde se reuniram no V Encontro da organização, subordinado ao tema “A Regulação Editorial no Online”. Nesta declaração, os reguladores lusófonos defenderam a necessidade de investir forte na qualificação da atividade jornalística, que deve ser exercida com base na ética e deontologia profissionais.A revisão e atualização das legislações nacionais foi outra recomendação constante da Declaração de Bissau, que reiterou a necessidade da proteção dos direitos dos jornalistas e dos direitos fundamentais dos cidadãos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Ler Mais 28 outubro de 2016Representantes de entidades reguladoras da comunicação social de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste encontram-se reunidos, de 24 a 26 de outubro, na cidade de Bissau, no V Encontro anual da Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa (PER). O V Encontro, que decorre sob a presidência da Autoridade Reguladora para a Comunicação Social de Cabo Verde (ARC), tem como tema "Regulação editorial no Online". A sessão pública inaugural do encontro foi presidida pelo Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, que considerou este V Encontro uma oportunidade para robustecer os compromissos da Comunicação Social e seus profissionais na informação e formação de uma sociedade mais democrática e no reforço dos valores do Estado de Direito dos países e territórios que falam o português. Na Conferência de Peritos que se seguiu, no primeiro dia, o professor e político português Nuno Severiano Teixeira e o jornalista da RTP José Rodrigues dos Santos partilharam com os membros da PER a sua visão e conhecimentos sobre o que deve ser a regulação dos conteúdos mediáticos disponibilizados através da Internet. Os membros da PER reúnem-se em Assembleia Plenária no segundo dia dos trabalhos para aprovar a revisão dos estatutos da organização, definir o plano de ação e os objetivos para 2017, escolher o país anfitrião e a data do próximo encontro e definir a visão estratégica e os temas do VI Encontro da Plataforma.O ponto alto deste dia será a aprovação da adesão do Conselho de Imprensa de Timor Leste como mais novo membro da PER, que passa a ser liderado pelo presidente do Conselho de Comunicação da Guiné-Bissau, Ladislau Embassá. A Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa (PER) foi constituída a 22 de outubro de 2009, em Lisboa (Portugal), com o objetivo de se tornar num fórum de discussão, cooperação e intercâmbio de informações e de investigação em matérias relativas à regulação da comunicação social. Os membros da Plataforma reúnem-se, em regra, uma vez por ano, sendo a presidência rotativa assumida pelo país organizador da reunião anual.
Ler Mais 24 outubro de 2016Parecer relativo à proposta de revisão da Lei da Comunicação Social, solicitado pela Direcção Geral da Comunicação Social, por Deliberação da 9.ª Reunião Extraordinária de 6 de outubro.
Ler Mais 06 outubro de 2016A ARC procedeu, a 4 de outubro de 2016, à entrega, no Parlamento, do Relatório da cobertura jornalística das eleições autárquicas de 4 de setembro, nos termos do n.º 3 do Artigo 68º da Lei nº 8/VIII/2011, de 29 de dezembro, que cria a Autoridade Reguladora para a Comunicação Social e aprova os seus Estatutos, esta Autoridade deve apresentar à Assembleia Nacional um relatório sobre a cobertura jornalística ao processo eleitoral até 30 dias após a realização de cada eleição. Dando cumprimento a esta obrigação legal, o Conselho Regulador aprovou, no dia 4 de outubro, o relatório do balanço da cobertura jornalística das Eleições Autárquicas de 4 de setembro de 2016 efetuada pelos órgãos públicos de comunicação social cabo-verdianos, a saber, Televisão de Cabo Verde (TCV), Rádio de Cabo Verde (RCV) e Agência Cabo-verdiana de Notícias (Inforpress). Em termos globais e considerando o período total analisado - de pré-campanha e de campanha oficial - concluiu-se que todas as candidaturas tiveram acesso aos meios públicos de comunicação social. No período da pré-campanha, a cobertura das diversas candidaturas fez-se na base de critérios jornalísticos, tendo os órgãos públicos feito referência a alguns candidatos (perfil) e suas plataformas eleitorais.Nesta monitorização da cobertura mediática das autárquicas, consta, como uma das grandes dimensões de análise, a caraterização geral de todas as peças informativas relativas às 57 candidaturas que se apresentaram às eleições de 4 de setembro, editadas pela TCV, RCV e Inforpress.Seguem-se o tratamento dado às informações recolhidas no terreno e a análise dos temas tratados pelos candidatos/candidaturas, a avaliação feita à presença dos candidatos/candidaturas nas peças informativas e a duração das mesmas, ou seja, o tempo da palavra dado ao candidato/candidatura.O presente relatório analisou também o tipo de representante e a qualidade do interveniente, isto é, se este foi protagonista ou alvo quando a peça jornalística contemplou críticas e/ou acusações.Como estatutário, o Relatório de cobertura das eleições autárquicas pela comunicação social pública foi entregue, no prazo estipulado, ao Presidente em exercício da Assembleia Nacional, o Primeiro Vice-Presidente daquele órgão de soberania, Austelino Correia.
Ler Mais 04 outubro de 2016